domingo, 15 de agosto de 2010

Jornal Família em Ação - Agosto.

Capa:
A Sagrada Família (foto), Igreja Mãe da Paróquia das Rocas, completa, neste mês vocacional, 85 anos de sua fundação, fato que ficou registrado na pedra fundamental fincada na fachada principal da igreja a 23 de agosto de 1925.
     A Matriz situa-se na parte central do bairro das Rocas, um dos mais tradicionais da cidade do Natal, e aponta para o Potengi. Por se localizar num planalto recebeu os títulos de “igreja da colina” e “Igreja do Alto”. Por ela passam todos os dias milhares de fiéis, entre moradores e visitantes, que traçam sobre si o sinal da cruz e reverenciam a família sagrada de Nazaré.
A construção deste templo foi iniciativa do padre alemão Theodoro Kohhe que, concomitante a construção do referido edifício espiritual idealizou uma Escola Paroquial. A capela foi abençoada no dia 26 de setembro de 1926 e incorporada, em 1932, a recém criada Paróquia do Bom Jesus das Dores, na Ribeira. No início da década de 80, tornou-se Matriz da Paróquia da Sagrada Família criada pelo decreto n°03 de 15 de abril de 1982, pelo, então, arcebispo metropolitano, Dom Nivaldo Monte.
     Grandes homens por aqui passaram e deixaram marcas de eternidade, dentre eles, padre Frederico Pastors, missionário alemão da Sagrada Família. Após a morte do Padre Frederico administraram esta comunidade, Monsenhor Lucilo Alves Machado que, permaneceu à frente dos trabalhos da Igreja, até o ano de 1974; . Pe. Talvaci Salustiano Soares; Pe. Osvaldo Honório de Freitas, que sempre era auxiliado por Padres Salesianos e o Padre José Freitas Campos o 1° Pároco. Como “Casa Mãe” semeou (e ainda hoje semeia) vocações, despertando no coração dos homens e mulheres o valor da resposta positiva ao chamado de Deus, “fiat voluntas tua” (Seja feita a Tua Vontade).
     Que possamos, “olhando a Sagrada Família Jesus, Maria e José”, dizer sim a tudo que Deus tem para nos recomendar.

Palavra do Pastor: Há esperança no caminho!  

O mês de agosto no calendário litúrgico é dedicado as vocações. Falar ou pensar em vocação vem a tona a figura do padre ou da freira. Todavia, devemos a priori compreender o conceito de vocação, cuja etimologia vem do latim VOCARE, que significa chamar, chamamento. A todos Deus oferece uma vocação. Ela é sempre iniciativa divina, que convoca o homem para uma missão. Vocação é o encontro da pessoa com seu autêntico caminho, levando-a a perceber o sentido mais profundo da sua existência. Toda vida humana se desenvolve numa perspectiva vocacional. Do ponto de vista teológico, a vocação é, pois, o chamado de Deus dirigido a toda pessoa humana, seja em particular, seja em grupo, em vista da realização de uma missão ou serviço em favor da comunidade. O bispo das vocações – Dom Joel Ivo Catapan (falecido em maio de 1999), definia vocação como um chamado vindo do Deus Pai, através de Jesus, e em comunhão com o Espírito Santo, no amor. Entretanto, quando alguém é chamado, certamente tem como escopo assumir alguma incumbência. No campo eclesial distingue-se quatro grandes vocações: Laical, Sacerdotal, Religiosa e Missionária. Existem na Igreja, para responder as necessidades e desafios da Igreja e do mundo.
Todas são caminhos que cada batizado segue, ouvindo o chamado de Deus, mais amadurecido na fé, dando resposta consciente e responsável, assumindo plenamente seu batismo. A vocação laical – “pelo nome de leigos aqui são compreendidos todos os cristãos, exceto os membros de ordem sacra e do estado religioso aprovado na Igreja. Estes fieis pelo batismo foram incorporados a Cristo, constituindo no povo de Deus e a seu modo feitos partícipes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, pelo que exercem sua parte na missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo” (LG 31). Vocação sacerdotal – vocação para o ministério ordenado, ou seja, exclusivamente para ser padre. Vocação religiosa – é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica. Vocação missionária - ser missionário é viver em intimidade com Jesus e partilhar sua paixão pela vida do mundo ao ponto de deixar-se transplantar o seu coração. Os missionários são chamados a viverem como Cristo a experiência da encarnação no meio de um povo e de uma cultura. Nos textos bíblicos os relatos de vocação são apresentados resumidamente. Tomemos como exemplo um dos evangelhos sinóticos - Mateus, neste evangelho, o relato sobre o chamado dos quatro primeiros discípulos (Mt 4,18-20), vem considerado como um sumário de vocação. Jesus passa, vê os dois irmãos, os chama e, de imediato, eles o seguem. Isso vale tanto para Pedro e André como para Tiago e João. O processo vital de um chamado e a resposta positiva, na realidade, comportam um tempo de relacionamento humano, conhecimento, amadurecimento na oração, até a adesão final.
Enquanto que no evangelho de João, o relato do chamado se dá no encontro de Jesus com Pedro e André durante o batizado de Jesus realizado por João Batista      (Jo 1,35-42). Certamente os dois relatos se completam, em uma história que vai desde Betânia, do outro lado do Jordão, lugar em que João batizava, até o mar da Galiléia, onde os irmãos eram pescadores. Mateus, ao mencionar o chamado à beira-mar, destaca o aspecto da vida ativa e envolvida no processo de sobrevivência daqueles irmãos, em um mundo agitado. Desta maneira percebe-se que o chamado acontece nas várias circunstâncias da vida da pessoa inserida nos diversos âmbitos da sociedade. Deus não restringiu seu convite a um grupo específico, continua chamando homens e mulheres para atuarem na messe, por isso há esperança no caminho.
Padre Ednaldo Vírgilio da Cruz
Administrador Paroquial Matriz da Sagrada Família


Produtos vícios ou defeitos? O que devo fazer? Reclamar?
O consumidor é protegido contra vícios e fatos de consumo  (arts. 12, 14, 18 e 20), contra produtos e ou serviços que  não funcionam como deveriam, ou provocam danos aos consumidores  ou a outrem quando de sua utilização. A reclamação pode se basear na Garantia Legal concedida explicitamente pela lei - noventa dias. Essa garantia existe independente da garantia dada pelo fabricante, uma vez que o consumidor tem direito a dois tipos de garantias: a legal (noventa dias) e a do fabricante (estipulada pelo fornecedor). Assim, se o fabricante dá garantia de nove meses, devemos acrescentar mais noventa dias. Recomenda-se que toda insatisfação na relação de consumo seja resolvida diretamente entre as partes (fornecedor e consumidor); caso não seja possível, existem órgãos administrativos (PROCON’s estaduais e federais, associações de defesa) para o registro da reclamação. Há ainda o Poder Judiciário, última saída para a resolução de qualquer conflito, cuja decisão será definitiva e irreversível (salvo o ajuizamento de ação rescisória - verificar o Código de Processo Civil para o cabimento desse “remédio”)
Cuidados mínimos ao apresentar uma reclamação Ao adquirirmos um produto ou serviço estabelecemos uma relação com o fornecedor do mesmo, este uma entidade privada ou pública. Esta relação implica o cumprimento de determinados direitos por ambas as partes. Mas para isto deve haver honestidade não só do fornecedor, mas também do consumidor. Uma reclamação deve ser apresentada formalmente, por escrito e com recibo de protocolo com a data, assinatura e Carimbo da empresa com CNPJ. Caso a sua reclamação não mereça a atenção do fornecedor, pode recorrer a várias entidades públicas ou privadas para dar seguimento à mesma e defender os seus direitos enquanto consumidor.
    Hilda Marinho - Agente Pascom

“Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. (Mateus 22.21) 
“Dai a César”: Jesus determina que seus discípulos sejam contribuintes honestos, sem sonegar os impostos devidos ao  governo. De modo geral, quando compramos qualquer produto ou serviço já pagamos, embutido no preço, os impostos devidos a não ser que compremos mercadorias contrabandeadas ou roubadas, sem nota fiscal e sem procedência conhecida. Dar a César o lhe pertence é fácil. Os salários já vêem descontados os impostos, não há o que fazer.
“Daí a Deus”:- O Dízimo é uma exigência divina, mas que não vem descontado de nossos salários nem é cobrado em cada bênção que recebemos, mas é dever de todo aquele que ama ao Senhor e quer lhe ser fiel.
Pastoral do Dízimo

Entrevistando:

Como você descobriu sua vocação?
Vocação é um chamado. Este chamado é feito pelo nome, e só se chama pelo nome a quem se conhece. Era mês de agosto em 2004 quando escutei uma voz que interpelava e ardia em meu coração, despertando em mim o desejo mais tenro de ser sacerdote, profeta e rei. O despertar vocacional se realizou por estar inserido no seio de uma comunidade paroquial, onde pude construir o alicerce deste imenso edifício que é o ser padre. A vivência cotidiana no Santuário dos Santos Reis - como coroinha, no ministério de música, no grupo de jovens etc. - fez-me descobrir a beleza do amor a Jesus Eucarístico e da devoção à sempre Virgem Mãe, rainha da minha vocação.
Willian Bruno dos Santos Costa – Seminarista

Como você vivencia sua vocação?
Acho muito importante ser catequista para que as crianças conheçam, desde cedo, o Deus maravilhoso que existe. Apesar de não ter muito conhecimento sobre tudo, amo minha vocação e peço a Deus, sabedoria para exercer meu trabalho com muito amor, firmeza e perseverança. Procuro sempre adquirir mais sabedoria para passar pras crianças.
Maria Coelho – Catequista

Quais os desafios e as perspectivas futuras enquanto vocacionados?
Nós casamos com 20 anos de idade, mas só conseguimos entender o que é a vocação do matrimonio quando começamos a conhecer a Deus e abrir o nosso coração, ler a palavra, para poder dizer um ao outro: “Minha veia ou meu veio eu te amo”. Vivemos um dia de cada vez, como se fosse o ultimo dia de nossas vidas, amando um ao outro e sempre dizendo em que discordamos e o porquê. Procuramos crescer como filhos, pais, esposo e esposa, e agora avós. Vamos continuar? Sim, até o dia que a nossa missão estiver sido cumprida e partirmos para o andar de cima com a benção de Deus.
Joana D'arc e Anchieta – Casal Pós-encontro  ECC

Informativo Mensal da Paróquia da Sagrada Família
Pastoral da Comunicação

 Administrador Paroquial Pe.Ednaldo Vírgilio da Cruz
Rua São Sebastião, S/N - Rocas - Natal/RN
CEP: 59010-670 - Tel.: 3615-2812

Equipe de Redação: Pascom
Diagramação: Lysangela Silva
Revisão Final: Marlos Menezes/Hilda Marinho
Informações: Joana, Eriberto, Andreza, Joana, Luiz Felipe e Vivaldo
Fotos: Ronney, Jéssica, Joélia, Lysangela e Joana
Colaboradores: Pastorais, Serviços e Movimentos

Cont.:pascomemfamilia@gmail.com
Apoio
Impressão: Edu Gráfica e Editora    
Tiragem: 600 exemplares

Um comentário:

  1. Parabéns pelo site.
    Felicidades!!!
    Abraço e orações.
    Anderson Clay, CM

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