terça-feira, 31 de agosto de 2010

Comunidade.

Participem da comunidade da Paróquia da Sagrada Família no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=16654071
Lá você também encontra muitas informações sobre as atividades paroquiais.
Participe!

Concurso do Dízimo

A Pastoral do Dízimo lançou neste último domingo de agosto a campanha do slogan da Pastoral na Paróquia, o concurso é aberto para todos que devem procurar o plantão e preencher a ficha com os dados pessoais e escrever a frase que será escolhida pela comunidade, cada uma terá a sua finalista e a campeã será escolhida no 4º domingo de setembro na Igreja Matriz. A Pastoral do Dízimo dará uma premiação para o (a) ganhador (a) da frase que será a usada como slogan da Pastoral na Paróquia.

domingo, 15 de agosto de 2010

SITE PAROQUIAL

A Paróquia da Sagrada Família está com novo endereço para o site:
Lá você encotrará também tudo sobre os eventos que acontecerão, além de matérias sobre a vida de nossas comunidades. Acesse e confira!

Jornal Família em Ação - Agosto.

Capa:
A Sagrada Família (foto), Igreja Mãe da Paróquia das Rocas, completa, neste mês vocacional, 85 anos de sua fundação, fato que ficou registrado na pedra fundamental fincada na fachada principal da igreja a 23 de agosto de 1925.
     A Matriz situa-se na parte central do bairro das Rocas, um dos mais tradicionais da cidade do Natal, e aponta para o Potengi. Por se localizar num planalto recebeu os títulos de “igreja da colina” e “Igreja do Alto”. Por ela passam todos os dias milhares de fiéis, entre moradores e visitantes, que traçam sobre si o sinal da cruz e reverenciam a família sagrada de Nazaré.
A construção deste templo foi iniciativa do padre alemão Theodoro Kohhe que, concomitante a construção do referido edifício espiritual idealizou uma Escola Paroquial. A capela foi abençoada no dia 26 de setembro de 1926 e incorporada, em 1932, a recém criada Paróquia do Bom Jesus das Dores, na Ribeira. No início da década de 80, tornou-se Matriz da Paróquia da Sagrada Família criada pelo decreto n°03 de 15 de abril de 1982, pelo, então, arcebispo metropolitano, Dom Nivaldo Monte.
     Grandes homens por aqui passaram e deixaram marcas de eternidade, dentre eles, padre Frederico Pastors, missionário alemão da Sagrada Família. Após a morte do Padre Frederico administraram esta comunidade, Monsenhor Lucilo Alves Machado que, permaneceu à frente dos trabalhos da Igreja, até o ano de 1974; . Pe. Talvaci Salustiano Soares; Pe. Osvaldo Honório de Freitas, que sempre era auxiliado por Padres Salesianos e o Padre José Freitas Campos o 1° Pároco. Como “Casa Mãe” semeou (e ainda hoje semeia) vocações, despertando no coração dos homens e mulheres o valor da resposta positiva ao chamado de Deus, “fiat voluntas tua” (Seja feita a Tua Vontade).
     Que possamos, “olhando a Sagrada Família Jesus, Maria e José”, dizer sim a tudo que Deus tem para nos recomendar.

Palavra do Pastor: Há esperança no caminho!  

O mês de agosto no calendário litúrgico é dedicado as vocações. Falar ou pensar em vocação vem a tona a figura do padre ou da freira. Todavia, devemos a priori compreender o conceito de vocação, cuja etimologia vem do latim VOCARE, que significa chamar, chamamento. A todos Deus oferece uma vocação. Ela é sempre iniciativa divina, que convoca o homem para uma missão. Vocação é o encontro da pessoa com seu autêntico caminho, levando-a a perceber o sentido mais profundo da sua existência. Toda vida humana se desenvolve numa perspectiva vocacional. Do ponto de vista teológico, a vocação é, pois, o chamado de Deus dirigido a toda pessoa humana, seja em particular, seja em grupo, em vista da realização de uma missão ou serviço em favor da comunidade. O bispo das vocações – Dom Joel Ivo Catapan (falecido em maio de 1999), definia vocação como um chamado vindo do Deus Pai, através de Jesus, e em comunhão com o Espírito Santo, no amor. Entretanto, quando alguém é chamado, certamente tem como escopo assumir alguma incumbência. No campo eclesial distingue-se quatro grandes vocações: Laical, Sacerdotal, Religiosa e Missionária. Existem na Igreja, para responder as necessidades e desafios da Igreja e do mundo.
Todas são caminhos que cada batizado segue, ouvindo o chamado de Deus, mais amadurecido na fé, dando resposta consciente e responsável, assumindo plenamente seu batismo. A vocação laical – “pelo nome de leigos aqui são compreendidos todos os cristãos, exceto os membros de ordem sacra e do estado religioso aprovado na Igreja. Estes fieis pelo batismo foram incorporados a Cristo, constituindo no povo de Deus e a seu modo feitos partícipes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, pelo que exercem sua parte na missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo” (LG 31). Vocação sacerdotal – vocação para o ministério ordenado, ou seja, exclusivamente para ser padre. Vocação religiosa – é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica. Vocação missionária - ser missionário é viver em intimidade com Jesus e partilhar sua paixão pela vida do mundo ao ponto de deixar-se transplantar o seu coração. Os missionários são chamados a viverem como Cristo a experiência da encarnação no meio de um povo e de uma cultura. Nos textos bíblicos os relatos de vocação são apresentados resumidamente. Tomemos como exemplo um dos evangelhos sinóticos - Mateus, neste evangelho, o relato sobre o chamado dos quatro primeiros discípulos (Mt 4,18-20), vem considerado como um sumário de vocação. Jesus passa, vê os dois irmãos, os chama e, de imediato, eles o seguem. Isso vale tanto para Pedro e André como para Tiago e João. O processo vital de um chamado e a resposta positiva, na realidade, comportam um tempo de relacionamento humano, conhecimento, amadurecimento na oração, até a adesão final.
Enquanto que no evangelho de João, o relato do chamado se dá no encontro de Jesus com Pedro e André durante o batizado de Jesus realizado por João Batista      (Jo 1,35-42). Certamente os dois relatos se completam, em uma história que vai desde Betânia, do outro lado do Jordão, lugar em que João batizava, até o mar da Galiléia, onde os irmãos eram pescadores. Mateus, ao mencionar o chamado à beira-mar, destaca o aspecto da vida ativa e envolvida no processo de sobrevivência daqueles irmãos, em um mundo agitado. Desta maneira percebe-se que o chamado acontece nas várias circunstâncias da vida da pessoa inserida nos diversos âmbitos da sociedade. Deus não restringiu seu convite a um grupo específico, continua chamando homens e mulheres para atuarem na messe, por isso há esperança no caminho.
Padre Ednaldo Vírgilio da Cruz
Administrador Paroquial Matriz da Sagrada Família


Produtos vícios ou defeitos? O que devo fazer? Reclamar?
O consumidor é protegido contra vícios e fatos de consumo  (arts. 12, 14, 18 e 20), contra produtos e ou serviços que  não funcionam como deveriam, ou provocam danos aos consumidores  ou a outrem quando de sua utilização. A reclamação pode se basear na Garantia Legal concedida explicitamente pela lei - noventa dias. Essa garantia existe independente da garantia dada pelo fabricante, uma vez que o consumidor tem direito a dois tipos de garantias: a legal (noventa dias) e a do fabricante (estipulada pelo fornecedor). Assim, se o fabricante dá garantia de nove meses, devemos acrescentar mais noventa dias. Recomenda-se que toda insatisfação na relação de consumo seja resolvida diretamente entre as partes (fornecedor e consumidor); caso não seja possível, existem órgãos administrativos (PROCON’s estaduais e federais, associações de defesa) para o registro da reclamação. Há ainda o Poder Judiciário, última saída para a resolução de qualquer conflito, cuja decisão será definitiva e irreversível (salvo o ajuizamento de ação rescisória - verificar o Código de Processo Civil para o cabimento desse “remédio”)
Cuidados mínimos ao apresentar uma reclamação Ao adquirirmos um produto ou serviço estabelecemos uma relação com o fornecedor do mesmo, este uma entidade privada ou pública. Esta relação implica o cumprimento de determinados direitos por ambas as partes. Mas para isto deve haver honestidade não só do fornecedor, mas também do consumidor. Uma reclamação deve ser apresentada formalmente, por escrito e com recibo de protocolo com a data, assinatura e Carimbo da empresa com CNPJ. Caso a sua reclamação não mereça a atenção do fornecedor, pode recorrer a várias entidades públicas ou privadas para dar seguimento à mesma e defender os seus direitos enquanto consumidor.
    Hilda Marinho - Agente Pascom

“Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. (Mateus 22.21) 
“Dai a César”: Jesus determina que seus discípulos sejam contribuintes honestos, sem sonegar os impostos devidos ao  governo. De modo geral, quando compramos qualquer produto ou serviço já pagamos, embutido no preço, os impostos devidos a não ser que compremos mercadorias contrabandeadas ou roubadas, sem nota fiscal e sem procedência conhecida. Dar a César o lhe pertence é fácil. Os salários já vêem descontados os impostos, não há o que fazer.
“Daí a Deus”:- O Dízimo é uma exigência divina, mas que não vem descontado de nossos salários nem é cobrado em cada bênção que recebemos, mas é dever de todo aquele que ama ao Senhor e quer lhe ser fiel.
Pastoral do Dízimo

Entrevistando:

Como você descobriu sua vocação?
Vocação é um chamado. Este chamado é feito pelo nome, e só se chama pelo nome a quem se conhece. Era mês de agosto em 2004 quando escutei uma voz que interpelava e ardia em meu coração, despertando em mim o desejo mais tenro de ser sacerdote, profeta e rei. O despertar vocacional se realizou por estar inserido no seio de uma comunidade paroquial, onde pude construir o alicerce deste imenso edifício que é o ser padre. A vivência cotidiana no Santuário dos Santos Reis - como coroinha, no ministério de música, no grupo de jovens etc. - fez-me descobrir a beleza do amor a Jesus Eucarístico e da devoção à sempre Virgem Mãe, rainha da minha vocação.
Willian Bruno dos Santos Costa – Seminarista

Como você vivencia sua vocação?
Acho muito importante ser catequista para que as crianças conheçam, desde cedo, o Deus maravilhoso que existe. Apesar de não ter muito conhecimento sobre tudo, amo minha vocação e peço a Deus, sabedoria para exercer meu trabalho com muito amor, firmeza e perseverança. Procuro sempre adquirir mais sabedoria para passar pras crianças.
Maria Coelho – Catequista

Quais os desafios e as perspectivas futuras enquanto vocacionados?
Nós casamos com 20 anos de idade, mas só conseguimos entender o que é a vocação do matrimonio quando começamos a conhecer a Deus e abrir o nosso coração, ler a palavra, para poder dizer um ao outro: “Minha veia ou meu veio eu te amo”. Vivemos um dia de cada vez, como se fosse o ultimo dia de nossas vidas, amando um ao outro e sempre dizendo em que discordamos e o porquê. Procuramos crescer como filhos, pais, esposo e esposa, e agora avós. Vamos continuar? Sim, até o dia que a nossa missão estiver sido cumprida e partirmos para o andar de cima com a benção de Deus.
Joana D'arc e Anchieta – Casal Pós-encontro  ECC

Informativo Mensal da Paróquia da Sagrada Família
Pastoral da Comunicação

 Administrador Paroquial Pe.Ednaldo Vírgilio da Cruz
Rua São Sebastião, S/N - Rocas - Natal/RN
CEP: 59010-670 - Tel.: 3615-2812

Equipe de Redação: Pascom
Diagramação: Lysangela Silva
Revisão Final: Marlos Menezes/Hilda Marinho
Informações: Joana, Eriberto, Andreza, Joana, Luiz Felipe e Vivaldo
Fotos: Ronney, Jéssica, Joélia, Lysangela e Joana
Colaboradores: Pastorais, Serviços e Movimentos

Cont.:pascomemfamilia@gmail.com
Apoio
Impressão: Edu Gráfica e Editora    
Tiragem: 600 exemplares

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Irmã Lindalva.

O mês de agosto é dedicado a todas as vocações, e neste terceiro domingo as orações são voltadas para as religiosas. Em nossa Paróquia existem duas cogregações religiosas: as irmãs do Sagrado Coração de Maria, e  a das Filhas da Caridade, que seguem os ensinamentos de São Vicente de Paulo. Falar em Filhas da Caridade nos lembra a Irmã Lindalva Justo de Oliveira, que deu a sua vida em plena missão.

Lindalva nasceu em 20 de outubro de 1953, no pequeno povoado Sítio Malhada da Areia, município de Açu, Rio Grande do Norte. Filha do segundo matrimonio de João Justo da Fé (viúvo) e Maria Lúcia da Fé, de cujas núpcias nasceram 12 filhos.

Lindalva, a sexta filha do casal, já dava sinais de uma especial predestinação divina, pois entregava-se com naturalidade ás práticas de piedade. Cresceu como menina normal, de aspecto gracioso, piedosa e muito sensível para com os pobres, de tal forma que ainda jovem surpreendeu a família doando as próprias roupas aos necessitados. Transferindo-se para Natal, estudava e trabalhava para se manter e ajudar a família, e todos os dias visitava os idosos do Instituto Juvino Barreto.
Após concluir o segundo grau passou a cuidar do pai, idoso e doente, com todo carinho e paciência. Quando este faleceu, Lindalva, aos 33 anos, entrou para a Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo: queria servir a Cristo nos pobres.
Não foi fácil adaptar-se à nova vida, mas com a graça de Deus foi progredindo na sua caminhada espiritual, passo a passo, renúncia após renúncia. Dizia sempre: “Amo mais a Jesus Cristo do que a minha família”.
Foi superando as etapas de sua formação religiosa na prática das virtudes, no amor à oração, à obediência alegre, sincera e compreensiva. Lutava para corrigir seus próprios defeitos e crescer no caminho da perfeição. Suas superioras estavam muito contentes com ela, notando sua disponibilidade e grande amor aos pobres.
Terminado o período do noviciado foi enviada para o Abrigo Dom Pedro II, em Salvador, BA, recebendo o ofício de coordenar uma enfermaria com 40 idosos, sendo responsável pela ala do pavilhão masculino. Fez curso de Enfermagem para poder dedicar-se melhor aos seus doentes e idosos. À caridade unia o zelo espiritual por seus assistidos, procurando levá-los para Cristo pela boa palavra. Sua conduta era impecável, alegre, pura, modesta e caridosa para com todos. Encontrava ainda tempo para visitar os pobres à domicílio, e procurava meios para suprir suas necessidades materiais. Lindalva sentia-se feliz e realizada no seu trabalho.

Seu martírio

Toda santidade passa pelo crisol do sofrimento. Em 1993, devido a uma recomendação, o abrigo acolheu entre os anciãos Augusto da Silva Peixoto, homem de 46 anos. Ele passou a assediar Ir. Lindalva, e chegou até mesmo a manifestar-lhe suas intenções. Ela começou a ter medo, e procurou afastar-se o mais que pode. Confidenciou-se com outras irmãs e refugiava-se na oração. Seu amor aos velhinhos a mantiveram no abrigo, e chegou a dizer a uma irmã: “prefiro que meu sangue seja derramado do que afastar-me daqui”.

Por não ser correspondido, Augusto foi à Feira de São Joaquim na Segunda-feira Santa e comprou uma peixeira, que amolou ao chegar no abrigo. Não dormiu na noite de quinta para sexta-feira santa. De manhã, Irmã Lindalva havia participado da Via-Sacra, ao raiar da aurora, na paróquia da Boa Viagem. Ao regressar, foi servir o café da manhã aos idosos. Subiu as escadarias da enfermaria, como se estivesse subindo para o calvário, e pôs-se a servir pão com café e leite para os internos da ala masculina. Todos eles estavam em fila, esperando a vez. A irmã, compenetrada com o café, tinha a cabeça baixa quando sentiu um toque no ombro: virou-se e teve tempo apenas de ver o rosto enraivecido do homem que conhecera havia poucos meses... Em seguida, foram dezenas de facadas, pontilhadas por todo o corpo. Tudo diante do semblante horrorizado dos velhinhos que assistiam à cena bem em frente à mesa de café. Um senhor ainda tentou evitar a tragédia, avançando sobre o assassino. Mas Augusto Peixoto estava decidido e, ameaçou de morte quem ousasse se aproximar. Terminado o crime, foi esperar a polícia sentado em um banco na frente da casa. Do abrigo, ele foi para Casa de Detenção e, posteriormente, parou no Manicômio Judiciário. Passados dez anos, os laudos psiquiátricos indicam que ele já não apresenta mais perigo à sociedade. Mas Augusto não tem para onde ir, e o manicômio é sua única casa. Hoje se diz arrependido, e não sabe como foi capaz de fazer aquilo.

Os médicos legistas contaram no corpo de Ir. Lindalva 44 perfurações. Naquela sexta-feira santa, enquanto Cristo morria na cruz, ela morria na sua enfermaria. Cristo levou 39 açoites, e com as 5 chagas, dos pés, mãos e costado, ao todo 44, unia simbolicamente a morte de Lindalva à sua paixão, que um pouco antes ela acabara de celebrar na Via-Sacra. Com impressionante realismo ela agora podia repetir as palavras de Cristo no Evangelho: “Não vim para ser servido, mas para servir e dar a minha vida em resgate de muitos” (Mt 20, 28).
À noite, a procissão do Senhor Morto, que todos os anos passava por aqueles quarteirões, parou na Capela do abrigo. O caixão com corpo de Ir. Lindalva foi trazido e colocado entre o féretro do Senhor Morto e a estátua de Nossa Senhora das Dores. Por toda aquela noite ali compareceu uma multidão de fiéis, padres, religiosos, pessoas de todas as condições sociais, e até mesmo evangélicos, vindos de toda a cidade. Pela manhã do Sábado Santo Dom Lucas Moreira Neves, então Cardeal Primaz de Salvador, celebrou as exéquias. Na missa do domingo in albis ele comentou que poucos anos de vida religiosa foram suficientes para que ela recebesse a graça do martírio, pois deu a sua vida por amor, como São Maximiliano Maria Kolbe, também mártir. E evocando as “sugestões que o seu nome encerra”, disse: “Linda alva é a branca veste que ela, como cada cristão, recebeu no seu batismo; Linda alva é o seu hábito azul de Irmã de Caridade, agora alvejado no Sangue do Cordeiro (Ap. 7, 14) ao qual se misturou o seu sangue; Linda alva é a límpida aurora da Páscoa de Jesus, que raiou para ela três dias depois da sua trágica sexta-feira santa. Límpida aurora – linda alva – da sua própria Páscoa!”

Missa das Crianças

Aconteceu no ultimo sábado de julho na Igreja Matriz da Sagrada Família, às 16h, reunindo todas as tumas de catequese para crianças (iniciação, pré- eucaristia, eucaristia e perseverança), de toda a Paróquia da Sagrada Família. Quem presidiu a celebração foi o Administrador Paroquial, Pe. Ednaldo V. da Cruz.

Horários.

HORÁRIOS DE MISSAS:
Matriz da Sagrada Família: De Quarta à Domingo -19h.
Santuário Arquidiocesano dos Santos Reis - Domingos - 17h e Sextas - 6:30
Capela de Nossa Senhora de Fátima - Domingos - 7h e Sextas 17:30
Capela de Nossa Senhora da Conceição - Domingos - 15h 45mim e Terças - 17:30.

História do Santuário Arquidiocesano dos Santos Reis.

Os Magos fazem parte do nascimento de Jesus. Tudo o que o Evangelho nos diz é que vieram do Oriente seguidos por uma estrela, viram o menino com Maria, sua mãe, e lhe entregaram suas ofertas: ouro incenso e mirra. Nada mais acrescenta o Evangelista. Não diz que eram três, nem lhes mencionam nomes.

Antes do séc. III predominava uma crença popular de que eram 4, 5 ou 12, mas uma tradição da Igreja, no século IV, estabeleceu que eram três, eram reis e lhes deu nomes: Gaspar, Baltazar e Melchior, popularmente Belchor. Inspirado na trilogia das ofertas, logo os hagiógrafos concluíram definitivamente que eram três reis. A idade média foi pródiga em milagres, grandes descobertas hagiógrafas e encantadoras revelações. A Igreja Ocidental criou a sua festa, no dia 06 de janeiro, com o nome de Epifania, palavra de origem grega que significa manifestação ou aparição dos Magos.

A piedade popular encarregou-se das devoções e da valorização de seu culto. Essa tríade ouro, incenso e mirra, na celebração da liturgia, tomou um significado místico e simbólico. E na cidade de Natal, seguiu a seguinte história de fé e devoção desde os mais remotos que se tem, que a capelinha dedicada aos Reis Magos, na Fortaleza da Barra, é de 12 de dezembro de 1633. Relata- se também, que o Forte seja da mesma época. De 1654 em diante, não se tem registros.

As centenárias imagens dos magos foram doadas por Sua Majestade Dom José I, rei de Portugal, no ano de 1753 e na referida capela às imagens ficaram até 1901, quando por imposição de um ministro da Marinha, as imagens foram retiradas do Forte e transportadas, de modo festivo, para a Igreja do Senhor Bom Jesus das Dores, na Ribeira.

Construída uma capela na praia da Limpa, em 1910, as imagens dos três orangos foram para lá transladas. A capela tinha frente para o mar. Só mais tarde, quando foi ampliada, a fachada foi invertida.

No dia 22 de agosto de 1964, foi criada por decreto de Dom Eugênio de Araújo Sales, a Paróquia de Santos Reis, passando de capela à Matriz. Após 18 anos como Paróquia, foi criada no dia 15 de abril de 1982, à Paróquia da Sagrada Família, elevando a Igreja da Limpa, à categoria de Santuário, chamando-se: Santuário Arquidiocesano dos Santos Reis.

          Significado dos presentes que os Três Reis Magos ofertaram ao Menino Jesus:

Ouro: significa a realeza de Jesus.

Incenso: significa a homenagem à divindade.

Mirra: significa em alusão, à humanidade de Cristo.

Estas ofertas de ouro, incenso e mirra, baseiam- se nos dons oferecidos pelos reis de Sabá e Társis, conforme atesta o Salmo 72: “os reis e das ilhas de Sabá oferecerão presentes, e lhe trarão seus dons. Hão de adorá- lo todos os reis. De Sabá serão oferecidos ouro e incenso.”
Oração aos Santos Reis.

Ó Deus, Pai todo poderoso, que enviastes o vosso Filho bem amado a todos os povos, autor da única salvação com vossa sabedoria e vossa paz. Daí- nos a graça de sermos guiados pela mesma estrela que conduziu os Magos, na fé, ao encontro do Senhor. Para que possamos prestar-vos o devido culto de louvor e gratidão, a homenagem de nosso coração, nesse mundo, e sermos num mundo vindouro, merecedores de contemplar-vos, como beleza inefável e luz inextinguível. Isto vos pedimos, por Jesus Cristo, vosso Filho e único Salvador, na unidade do espírito Santo.

FONTE: A história de Santos Reis, a Capela e o Bairro. José Melquíades de Macêdo.


domingo, 8 de agosto de 2010

1º Padre saído das Rocas.

Padre Newton Coelho de Oliveira, nascido em 06 de maio de 1976. Filho de Nilton Coelho de Oliveira (in memorian) e Maria Eunice de Oliveira. Seus primeiros estudos foram na Escola Pe. Frederico Pastors - bairro das Rocas, do ano de 1981 à 1987, em seguida cursou as últimas quatro séries do I grau maior e o 1° do 2° grau, na E. E. Pe. Monte. Ingressou no seminário Menor de São Pedro, onde concluiu o 2° grau na E. E. Domingos Sávio, no ano de 1995. Iniciou os estudos filosóficos no ano de 1997 e os estudos teológicos em 2000. No dia 12 de dezembro de 2003, foi ordenado Diácono por Dom Heitor de Araújo Sales. E em 04 de agosto de 2004, foi ordenado Padre na Catedral Metropolitana de Natal, pelo Arcebispo Dom Matias de Patrício de Macedo.
 Dois grandes acontecimentos foram decisivos para que optasse pela aceitação da vida sacerdotal: a realização do Congresso Eucarístico comemorado em Natal, no ano de 1991, que culminou com a visita do Papa João Paulo II; e quando foi investido na condição de acólito nesta Paróquia, recebendo a bênção das vestes por Mons. Francisco de Assis. Pároco desta comunidade em 29 de novembro de 1993.


                                    

História da Igreja Matriz.

Segundo informações registradas nos livros paroquiais da Cúria de Natal fornecidos pelo Monsenhor Severino Bezerra - Chanceler do Arcebispado - e depoimentos de moradores do bairro das Rocas, entre eles o Senhor Rau Queiroz, Maria Nazaré, Maria Ferreira de França e Maria José de Lucena do Nascimento, a Igreja da Sagrada Família,
antes da atual construção, era de palha onde aos domingos abrigava os fieis para assistirem a celebração da Santa Missa, como também, aulas de catecismo. Funcionava também uma escola de alfabetização para adultos e crianças, tendo como professor o sacristão João Carlos de Souza, auxiliado por outras pessoas, podendo citar a Sr. Maria Nazaré Correia.
Padre Teodoro Kohhe. - Construtor da Igreja da Sagrada Família. De nacionalidade polonesa, o Pe. Teodoro,
 após alguns anos de permanência à frente dos trabalhos de evangelização, foi transferido para o Pará onde veio a falecer em 1952.
Data da construção da igreja: 23.08.1925, conforme consta numa pedra encravada na parede frontal da Igreja.
Por muitos anos a Igreja da Sagrada Família esteve sob a administração dos padres alemães da Congregação da Sagrada Família, merecendo destaque, o trabalho do Pe. Frederico Pastors - que por mais de duas décadas, dedicou-se a evangelização dos moradores das Rocas.
Após sua morte, em 23 de janeiro de 1969, os trabalhos da Igreja foram assumidos por padres da Arquidiocese de Natal, entre eles: Pe. Lucilo, Pe. Talvaci e Pe.Osvaldo, auxiliados pelos padres Salesianos ( Prata e Orsini) e ainda o Pe. Teobaldo.
A Igreja da Sagrada Família foi elevada à Paróquia em 1° de maio de 1982, tendo como primeiro Pároco o Pe. José Freitas Campos que administrou a Paróquia até o ano de 1993, dando lugar ao Monsenhor Francisco de Assis Pereira que ficou a frente dos trabalhos paroquiais no período de 7 de fevereiro de 1993 à 19 de março de 1994, em seqüência, o Pe. Francisco Lucas de Sousa Neto permaneceu de 19 de março de 1994 à 13 de outubro de 1996. Na sua gestão a Igreja da Sagrada Família comemorou os seus 70 anos de evangelização.
Pe.Gilmar Pereira de Castro assumiu a administração paroquial de 13 de outubro de 1996 à 10 de fevereiro de 2010. E atualmente a Paróquia segue conduzida pelo Pe. Ednaldo Virgílio da Cruz, que assumiu no dia 11 de fevereiro de 2010.
A Igreja da Sagrada Família é o centro espiritual do bairro das Rocas, um dos mais tradicionais da cidade. O bairro se espalha por um dos mais privilegiados pontos de Natal, debruçando-se sobre o Potengi e lançando vistas ao oceano.
Pe. José Freitas Campos
Monsenhor Francisco de Assis Pereira
Pe. Francisco Lucas de Sousa Neto
Pe.Gilmar Pereira de Castro
Pe. Ednaldo Virgílio da Cruz